Acolhe UFSC

Acolhimento a sujeitos em sofrimento psíquico: escuta, acolhimento e, se necessário, encaminhamento de sujeitos em sofrimento para as redes públicas de saúde;

Urgência-Emergência, UPAs e Hospitais: para situações de crises e riscos para si e para outros; alterações de consciência; intoxicação; abstinência; dor intensa; desmaio; convulsão e outras gravidades;

Psicoterapias: processos psicoterapêuticos para sujeitos em sofrimento com o objetivo de promover transformações subjetivas;

CAPs e UBS:

• Centro de Atenção Psicossocial (CAPs) são serviços para casos graves e persistentes que exigem uma equipe especializada e cuidado frequente e intensivo, como: esquizofrenia, transtorno bipolar, surtos psicóticos, depressão grave, risco de suicídio, dependência severa de álcool ou drogas;
• Unidade Básica de Saúde (UBS) é a porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde. Encaminha-se para a UBS quando: a) não há risco imediato; b) quando apresenta sofrimento psíquico leve a moderado – ansiedade, depressão leve a moderada, episódios de estresse, crises de pânico –, e c) quando necessita de acompanhamento longitudinal por meio de atendimentos psicossociais e participação em grupos.

Acolhimento a sujeitos vítimas de violências: visa escutar, orientar e acompanhar vítimas de violências na UFSC, possibilitando a elaboração dos efeitos da violência e subsidiando intervenções coletivas de enfrentamento às violências.

Apoio pedagógico: oferece apoio e orientação pedagógica, individual ou em grupo, para estudantes de graduação de todos os cursos da UFSC e, ao fazê-lo, potencializa os processos de aprendizagem e pertencimento universitário, contribuindo para a promoção da saúde mental e para a permanência estudantil.

Arte: a arte é uma experiência estética e uma forma de manifestação e produção de subjetividades. Ela permite dar forma ao que, até então, é indizível, criar outras maneiras de pensar e sentir, favorecer compartilhamentos e a produção de laços sociais. Desse modo, contribui para a multiplicidade e expansão das subjetividades, promovendo, assim, saúde mental.

Esporte: as atividades esportivas fortalecem fatores protetivos importantes em contextos de sofrimento psíquico, em parte por estimularem a liberação de hormônios e neurotransmissores associados ao bem-estar. Entre eles: (a) a endorfina, que aumenta a disposição física e psíquica e promove sensação de bem-estar; (b) a serotonina, que regula o rítmo cardíaco e a regulação do humor; (c) a adrenalina, que estimula a produção de energia; e (d) o cortisol, que diminui os efeitos do estresse e estimula a liberação de dopamina, aumentando a sensação de bem estar. Além dos efeitos neurofisiológicos, a prática esportiva favorece processos de socialização, pertencimento e autoestima, componentes essenciais para a promoção da saúde mental.

Rodas de conversas temáticas: as rodas de conversa configuram-se como espaços de encontro e circulação da palavra, favorecendo o reconhecimento mútuo, a construção de vínculos e o fortalecimento de redes de apoio. Contribuem para a nomeação coletiva do que produz sofrimento, para a mobilização em torno de lutas sociais e para a construção de uma instituição mais comunitária e democrática.

Coletivos: participar de grupos de interesse fortalece o senso de comunidade, a solidariedade e as redes de apoio, favorece a problematização dos determinantes institucionais e sociais que produzem sofrimento e contribui para a criação de espaços de resistência, cuidado e ação política.

Espaços de convivência: frente ao risco de isolamento, individualismo, polaridades, confrontos e hostilidades, os espaços de convivência tornam-se fundamentais por possibilitarem encontros, trocas afetivas, construção de vínculos e formação de redes de apoio – elementos essenciais para a promoção de saúde mental.